Há exatos trinta anos, cinco tiros de revólver foram disparados em frente a um apartamento localizado na cidade americana de Nova York. Cinco tiros nas costas de um mártir para muitos, um heróis para tantos outros, um esposo para uma mulher, um ex-esposo para outra, um pai para dois meninos. Há exatas três décadas, no ano de 1980, morre John Lennon, friamente assassinado. A notícia, o vírus mais contagioso de todos, sem sombra de dúvida, percorreu o globo em questão de segundos. No dia seguinte, todos já sabiam que um dos maiores homens que tivemos a graça de conhecer – e um dos únicos homens no mundo que podia comparar o idolatrismo de sua banda com a figura de Jesus Cristo – estava morto. Ele chegou morto ao hospital baleado por um maníaco. Morto, assim como muitos sonhos a serem realizados em prol da paz mundial, em prol do amor, das idéias individuais. Morto... Mas que palavra forte! Um dia li um livro que me ensinou que só morremos de verdade quando somos esquecidos. Então, é obvio que John Lennon não morreu. Ele está entre nós por que é imortal, por que nunca, jamais será esquecido ou deixado de lado. Ele fez a diferença. Ele fez revolução. E continuará fazendo, para sempre. Descanse em paz, John.